Fim do texto. As palavras terminaram. Foi ponto final.
Depois de tantas reticências e interrogações, a exclamação grita
“acabou!”.
Via-se a experiência entre aspas, não pertencente ao
contexto. Como se a voz do Autor Divino delimitasse seu tempo. E o fez.
Fracionado muitas vezes pelo humor negro das vírgulas, chegou a confundir pela complexidade da estrutura. Faltou concordância. Algumas linhas vazias. Excesso de letras em outras. A condenação pela não linearidade. O erro.
Por vezes ansiou-se o início de um novo parágrafo. Mesmo que morto. Mesmo com o término das páginas. A falta de tinta. A mesma ânsia que provocava o delírio pelo vislumbre dos dois pontos, o signo da expectativa... O ponto final duplicava-se, transfigurava. Alonga, estica. Vira travessão. E cria-se um novo parágrafo... que lá se domestica. E lá fica... Esperando a voz da próxima frase.
E como é difícil ler o silêncio.