quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Confusões de um coração atordoado...

"Angústia...
Dúvida...
Anseio...

Parar ou continuar?

Saudade...
Tristeza...
Dor...

Tentar ou esquecer?

Paixão...
Carinho...
Ternura...

Sonhar ou acordar?

Desejo...
Desespero...
Loucura...

Insistir ou desistir?"

(autor desconhecido)

Que atire a primeira pedra quem nunca teve tantas perguntas no coração. E um aperto tão forte a ponto de se sentir físicamente machucado...
Penso que para ser feliz vale tudo (menos roubar e matar, ok?). Devemos sim correr atrás da felicidade sempre! Porém com cuidado, pois às vezes "essa tal felicidade" pode estar correndo na direção contrária, e propositalmente...



Bacio!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

É o fim?


"Se contassem ninguém acreditaria que haviam passado um terço de todo o período que estavam juntos, discutindo. O sentimento era muito forte, o desejo muito intenso. Não era possível serem suferficiais, precisavam ir fundo sempre. Mas estavam ali, em mais uma tentativa de reconciliação. E assim foi. Na verdade era sempre assim. Sabiam que ao olharem-se tudo se tornaria passado. E que ao tocarem-se nada mais no mundo importaria... 

Passaram então um dos dias mais lindos de suas vidas. Conversas, risadas e amor... muito amor! Foram horas a fio sem desviar um olhar, e sem que ao menos uma parte de seus corpos se separassem.

Ficararam extasiados com a oportunidade de estarem juntos, e daquela forma! Aquilo era tão raro! A felicidade era tamanha que saltava pelo ambiente. Sentia-se o cheiro daquela felicidade no ar da sala.


No entanto, de repente, tudo acabou... Numa fração de segundos a euforia delirante dissipou-se. A felicidade chegou num ponto tão avassalador que rompeu o potinho de amor daquelas duas almas e evaporou no ar, perdeu-se...
O que acontecia com essa paixão por que não conseguia ser vivida por mais de 24 horas sem um desentendimento? Porém dessa vez era diferente, não era só um desentendimento, era o fim...

Foi como se o Universo tivesse conspirado para que aquele último encontro fosse mágico, inesquecível, e ainda mais doloroso. A dor da separação era infinita. Não possuiam mais um ao outro e isso os deixou como seres inanimados e vazios.

O sentimento ainda existia, a vontade ainda estava lá. Não conseguiam se conformar. Mas teriam que se conformar..."



Teriam? Será mesmo que teriam que se conformar? Entregar ao vento um sentimento tão sublime?

O fato é que não é possível se vencer uma guerra lutando sozinho. E não há possibilidade de se viver um amor sem paciência, tolerancia e cumplicidade. Idealizam-se pares perfeitos e quando veem que os defeitos podem atrapalhar, as pessoas simplesmente desistem. Como consequência temos visto relacionamentos cada vez mais descartáveis e rasos. São poucos os que, hoje em dia, ainda perseveram em um amor, suportam as sempre presentes falhas e amam... amam profundamente sem medo. São poucos os que permitem entregar-se sem armaduras ao amor. E isso é realmente uma pena... Vemos amores lindos que poderiam ser plenos, mas não o são por falta de coragem para viver.


Beijos...

domingo, 26 de setembro de 2010

Estrelas, somente estrelas...



"Enquanto houver ao menos uma estrela brilhando no céu, lembre-se que dentro de mim existe a esperança de um dia, na terra, encontrarmos o destino e nunca mais nos separar.
Mas se um dia você olhar para o céu e perceber que não há mais estrelas brilhando com a sua luz, ore por mim. Porque nesse dia morri feliz. Levando comigo a felicidade de tê-la um dia."

Sweet kisses, princess...

AMV

sábado, 25 de setembro de 2010

Curiosidades do Casamento.



Meus posts tem sido um tanto quanto literários ultimamente. Então resolvi postar algo mais leve, só para descontrair um pouquinho.

Como alguns sabem eu trabalho com organização de eventos, em especial casamentos. Sim, a festa mais linda que pode existir, pois é a única que tem a celebração do amor como tema principal! E em alguns anos de experiência e muito estudo a gente acaba aprendendo coisas que não se poderiam imaginar. Quis compartilhar com vocês um pouco de cultura inútil, rs. Dêem só uma olhada...


O bouquet... Diz a lenda que o costume de se carregar um maço de flores para o altar, começou na Idade Média. Nessa época as pessoas não tinham o hábito de tomar banho frequentemente (leia-se: uma vez ao ano!). Aproveitavam o mês de maio, que era menos frio, para a árdua tarefa de se banhar (se ligou? Maio... mês das noivas... ok?). Mas como era um banho só, logo, os digamos, odores desagradáveis começavam a reaparecer. Então as moçoilas medievais tiveram a brilhante idéia de carregarem consigo um perfumado arranjo de flores para dar uma "disfarçada" no cheirinho... (eca!).




E os padrinhos? Ah, os padrinhos não eram escolhidos por farra ou até pela posição social como vemos muito por aí.
Na antiguidade, os padrinhos eram fortes guerreiros especialmente designados a proteger os noivos antes, durante e após a cerimônia.
Com uma função tão honrosa, deve-se pensar muito bem antes de convidar essas pessoas tão especiais para abençoá-los no altar.


Existe uma regrinha de protocolo em que a mulher deve sempre ficar ao lado direito do homem, exceto a noiva, que durante a cerimônia fica ao lado esquerdo do noivo. Por quê? Voltando à Idade Média, acreditava-se que, se algum homem tentasse "roubar" a futura esposa, o noivo a defenderia com a espada usando o braço direito para o combate. Fofo, não? 

A Lua de Mel! Humm... a parte mais gostosa do casamento também tem uma história interessante.
Conta-se que, na Roma Antiga, após o casório, o homem tinha que capturar a amada e levá-la para um lugar secreto, onde o pai da noiva não pudesse encontrá-los. O casal obrigatoriamente tinha que ficar escondido durante quatro luas, que duravam cerca de um mês. Nesse período eles bebiam uma mistura afrodisíaca, adocicada com muito mel, até que a mulher se rendesse ao seu novo parceiro.
Fala sério hein homens! Que trabalho! Hoje em dia com qualquer dosezinha de vodka a amada se "rende" fácil fácil... 

Por hora é só pessoal. Espero ter enriquecido vossos conhecimentos no quesito "lendas do casamento" rs.

Beijinhos!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Intensidade...



(Confuso, mas verdadeiro...)
Eu quero tudo pra ontem. Por que esse imediatismo me persegue?
Porque quando eu não gosto, eu não gosto. E por que quando eu gosto, eu amo!
Calma... Detesto que peçam pra ter calma. Isso me causa o efeito contrário.
Eu gosto das músicas mais profundas, das flores mais exóticas e dos textos mais estranhos.
Eu preciso de atenção. Tenho necessidade extrema por carinho. A indiferença de quem eu amo me enlouquece.
Relaxa... Só com uma taça de vinho, música e uma certa voz ao pé do ouvido.
Amo, amo, amo! Eu amo amar alguém! Estar apaixonada é a forma mais plena de se viver a intensidade.
Intensa... Essa é a minha palavra!
Brigas? Daquelas de "nunca mais quero te ver!"
Reconciliações? Daquelas que os corações se aproximam tanto, a ponto de parecerem um só. 
Paixões... Viveria para o meu trabalho. Morreria pela minha dança. E largaria os dois pelo meu amor.
Paciência... Peço a Deus todos os dias por isso. E rápido!
Sempre ter o controle. Sempre agir por impulso. Sempre ser perfeita. Impossível... 
Pé no chão... Necessário, mas não fundamental.
Eu quero um amor de filme...
Desejar voar até o céu. Querer tanto o amor a ponto de sufocá-lo. Transformar amigos em irmãos.
E quando uma criatura dessas resolve amar alguém igual?
Explosões... Explosão de amor, de paixão, de carência... Explosão de insegurança, de acusações, de loucuras...
Confusões e certezas... Desejos ardentes e urgentes. To be or not to be? That is the question...
Amar menos? Querer menos? Sofrer menos? Não não, isso significaria também viver menos.

"Se não for pra me fazer voar bem alto, então nem tire meu pés do chão..."

AMV

Beijos...

domingo, 19 de setembro de 2010

"Amo noite e dia..."



Fui apresentada a essa dupla por uma pessoa mais que especial. Fiquei encantada com a forma que eles cantam o Amor.

Para começar bem a semana...

Fiquem com Deus!

Além da Química... Além da Física...

"Química: Ciência que estuda a maneira pela qual os elementos se ligam e reagem entre si, bem como a energia desprendida ou absorvida durante estas transformações.
Física: Ciência que estuda os fenômenos naturais, interações da matéria e da energia. Trata dos componentes fundamentais do Universo, as forças que eles exercem e os resultados destas forças.
A Física difere da Química, ao lidar menos com substâncias específicas e mais com a matéria em geral, embora existam áreas que se cruzem, como a Físico-química (intimidade da matéria)." Fonte: Wikipédia.

Não havia nada nem ninguém por perto. Estavam sós. As vozes se calaram. De repente os risos se cessaram e os olhares se encontraram profundamente.

Então veio o toque. E os únicos ruídos presentes eram dos corações descompassados e do respirar ofegante. E tinham a Lua como única expectadora desse momento.

Não era permitido esse encontro de almas. Tentaram com uma força sobre-humana resistir um ao outro... em vão! Não poderiam imaginar que já estava escrito no livro do Universo que possuirem-se era necessário, era vital.

Foi quando os lábios tocaram-se pela primeira vez... com medo... e com desejo... Não seria mais possível, a partir daquele momento, que se dispersassem por um segundo sequer.

A vontade de se manterem perto ia além da Física, além de qualquer Lei da Atração. Era simplesmente enlouquecedor o anseio de sentir um ao outro. Contrariando a Física, eram sim dois corpos ocupando um só espaço ao mesmo tempo.

O tremor ao tocarem-se ia além da Química. Envolvia incêncio, energia, ternura... e essa mistura de emoções provocava uma perigosa reação... uma inebriante reação química: o vício perturbador de se quererem sempre, e sempre mais.

Apenas se perguntavam, precisavam entender: "por que era tão intenso, tão forte, tão bom?"...

Porque ia além da química... Porque ia além da física...

Bacio!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O Amor...

Não, não estou aqui para falar de amor como um sentimento maior que vai unir o mundo em um só coração.

Tampouco para falar de amores cotidianos: amor de mãe, amor de irmão, amor de amigos, amor pelo trabalho, pelas artes, amor pela natureza...

Sim, serei abusada e falarei de amor "Homem e Mulher", ou "Homem e Homem" ou "Mulher e Mulher", sou uma pessoa livre de certos preconceitos, contando que haja verdade.

Definição segundo o dicionário para a palavra Amor: "Afeição viva por alguém ou por alguma coisa / Sentimento apaixonado por pessoa do outro sexo / Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial. / Paixão, gosto vivo por alguma coisa: amor das artes / Zelo, dedicação: trabalhar com amor. / Amor platônico, amor isento de desejo sexual." (Dicionário do Auréilio Online). Frio, né?

Que tal então a definição de amor segundo a Bíbilia: "O amor é longânime e benigno. O amor não é ciumento, não se gaba, não se enfuna, não se comporta indecentemente, não procura os seus próprios interesses, não fica encolerizado. Não leva em conta o dano. Não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade. Suporta todas as coisas, acredita todas as coisas, espera todas as coisas, persevera em todas as coisas. O amor nunca falha." (1 Coríntios, 13:4-8). Ah, que linda essa descrição do amor! Mas um pouco utópica, na minha humilde opinião.

Bom mas, e na visão de um poeta, o que seria o amor? "Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer..." (Luís de Camões). Humm... acho que prefiro esta, um jeito mais humano de sentir.

Existiria tempo certo? Ou será que o amor é para sempre? Haverá momento certo? Pessoa certa? Impossível afirmar qualquer coisa que envolva esse sentimento enigmático e único.


Acredito no amor como forma de entrega, de doação... Acredito no amor como faísca, calor, arrepio...

E junto com o  amor vem a tal paixão que teima em trazer consigo a respiração rápida, o coração acelerado, o frio na barriga, as mãos geladas... De carona vem o egoísmo. O egoísmo de querer sempre, de querer mais... e só pra si!

Como acompanhamento desse generoso prato principal que é o amor, vem o desejo. Desejo de atenção, de carinho, de contato. E a insanidade quase sempre vem como entrada nesse banquete. Não existe mais nada. Não importa mais nada. Só aquele momento, só aquela pessoa, só o ruído daquela respiração, só o gosto daquela pele...


Em quanto tempo? Bom, você pode levar anos para amar uma pessoa, ou dias, ou até mesmo, minutos...

Mas é bom, ah, como é bom amar alguém! A vida pára. O mundo pára. Os pensamentos são só de uma pessoa. Desejamos desesperadamente a presença, a voz... E sofremos, e choramos... Magoamos e pedimos perdão. Somos magoados e perdoamos.

Bem vindo à vida! A experiência de amar é divina demais, surreal de mais, e ultrapassa qualquer entendimento.

"Run away with my heart. Run away with my hope. Run away with my love..."
 
Besos...

domingo, 12 de setembro de 2010

Viva Las Vegas!


Não é só dos exuberantes cassinos que vive o maior parque de diversões para adultos do mundo, Las Vegas. A indústria casamenteira também faz a festa por lá, literalmente.

A lista de matrimônios realizados em Las Vegas é enorme. Segundo as estatísticas realiza-se um casamento a cada cinco minutos. Celebridades como Elvis e Priscilla Presley, Bruce Willis e Demi Moore, Paul Newman e Joanne Woodward, entre muitas outras, já disseram "Yes, I do" em Vegas.

Você pode optar por, desde um luxuoso casamento em um hotel (que em sua maioria, contam com suas próprias capelas), até uma cerimônia divertida com um juiz de paz vestido de Evis Presley. Isso sem falar na excêntrica cerimônia em cima de uma Harley Davidson, ou quem sabe sobre patins?

E ao contrário do que se possa imaginar, não se paga os olhos da cara para viver uma aventura dessas. Uma cerimônia na Little White Chapel (uma das capelas mais badaladas) custa entre US$ 55, com decoração, música e o condutor da cerimônia (civil ou religiosa), e US$ 799, que inclui bouquet, fotógrafo e limousine. Gostou da idéia do Elvis? Desembolse mais US$ 200,00 e ainda terá o privilégio de ouvir duas músicas do rei (imaginem: "You were always on my mind..." ou "Kiss me quick..." ai ai, que sonho!).

Se a intenção for casamento pra valer, é necessário toda uma documentação. Esse site explica tudo: http://www.accessclarkcounty.com/depts/clerk/pages/marriage_information.aspx
Mas se a boda for só por brincadeira (ou para quem já é casado), pode-se optar pela Renovação de Votos (vows renewal). Não é necessário documentação alguma. Na realidade perguntarão apenas por seu cartão de crédito...
Sugestiva opção de lembrancinha!

O melhor de se casar na cidade do pecado, é não precisar se preocupar com a viagem de lua de mel. Las Vegas já é um grande destino!



Interessou? Abaixo estão alguns links de sites que dão mais detalhes sobre como se casar  na capital mundial do entretenimento:






Humm... Dá até vontade né? Quem sabe um dia...

"What happens in Vegas, stays in Vegas."

Kisses!

sábado, 11 de setembro de 2010

E agora?


















Perdi o emprego...
O gatinho me chamou para sair...
Peguei aquele "cafa" com outra...
Me apaixonei pelo meu amigo...
Meu salto quebrou...
Engordei dois quilos...
Não quero mais ficar com ele...
Fui pedida em casamento...
O cliente mudou de idéia...

E agora???













Quem nunca se pegou numa situação super inusitada e simplesmente não sabia o que fazer?

A vida é mesmo surpreendente. E às vezes nos prega peças que nos deixam atônitos pensando: "Fud#%*... E agora? O que eu faço?

É aí que entra o famoso jogo de cintura... a criatividade... a agilidade de pensar rápido para contornar problemas, ou até mesmo a humildade para pedir: "preciso de um tempo". Sim, porque existem decisões que precisam ser friamente calculadas (ops... lembrei do Chapolin Colorado!).



Ok ok. Eu não sou lá um grande exemplo de serenidade e ponderação. Comigo é mais no impulso mesmo. Porém isso nem sempre dá certo (aliás, quase nunca dá). Tomar atitudes no susto pode ser uma bela de uma roubada... Tá, às vezes uma deliciosa roubada, mas... Querem saber, que seja. Sou do time que prefere se arrepender do que fez.




Creio que o mais importante nisso seja nosso comportamento diante o mundo. Que não nos permitamos ser apáticos ou pessimistas com relação aos mais diversos problemas do nosso cotidiano. Cada ser humano pode mudar o mundo sim, se começar mudando ao seu redor (hum... foi bonito isso hein!).

"O problema não é o problema - o problema é a atitude com relação ao problema." (Kelly Young)

Beijinhos!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Sincronicidade...

Era noite. Eis que estava com o coração apertado como há dias não sentia. Mentira. Sentia sim, só se enganava com a conveniente situação a qual decidiu permanecer.

Tinha saído com os amigos, se divertido, desabafado. Estava melhor. E uma inexplicável vontade o inclinou a tomar uma atitude atípica: se aproximar de uma, até então, distante amizade. Titubeou no início, mas ele realmente gostava de ouvir as palavras daquela mulher. E queria ouvir mais... mais próximo.

Não poderia passar por sua cabeça que aquele impulso quase inocente de estreitar um laço logo se transformaria. Não poderia passar por sua cabeça que aquela mulher, tão fascinantemente altiva, tivera passado por problemas e dores tão parecidos com os seus. E tinha gostos parecidos. E idéias parecidas.

Sentia-se bem. Em um espaço ínfimo de tempo sua dor passou. Seria verdadeira tal dor? Apenas se sabe que não mais perturbava-lhe a mente.

A mulher, dengosa que só ela, o seduzia de maneira cândida, pura. Foi também envolvida nessa teia de emoções rápidas e intensas.

A sintonia era tamanha que por vezes os assustava. Mas precisavam daquilo. De repente, precisavam tão desesperadamente um do outro que o mundo inteiro deixou de existir. Eram só dois.

O desejo por carinho era extraordinariamente forte de ambos os lados. Devoravam a alma um do outro na necessitada busca por atenção, afago... 

Nessa intrigante rede de sentimentos, ele se perguntava: "Por quê? Por que ELA? Por que ela fala exatamente o que eu imagino, no momento em que imagino? Por que aquela música toca no extato momento em que a visualizo? Por que esse bem querer tão grande, essa ternura tão verdadeira, esse desejo tão carnal e ao mesmo tempo tão divino? Por quê?"

E a dúvida de viver ou sufocar-se pairava-lhe sobre a cabeça. Sim, porque era impossível entregar-se a tal paixão sem consequências desastrosas. Ele sentia medo. E sentia vontade.

Ela, ainda ferida por uma antiga dor, precisava de um novo motivo para sorrir. E o motivo era ele. Mas os poréns que os impediam de desfrutar desse mágico sentimento a deixava exasperada. E foi-se.

Ele, num desespero enlouquecedor, adormeceu. Adormeceu e sonhou com o toque daquela mulher que nunca deixou um vestígio sequer em seu corpo. Afinal o mais tórrido caso de amor que vivera jamais havia presenciado um só toque.

Era noite. Eis que ele estava com o coração apertado como há dias não sentia. Mentira. Sentia desde o primeiro dia que aquela mulher o olhou diferente. E lhe faltou coragem para se permitir, viver, sentir...


















Continua...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Paixão por ser Mulher!


Não queridos homens, não se trata de um discurso feminista. Mas acredito que em tempos de igualdade entre os sexos, a feminilidade anda um pouco out.

Como eu sempre digo que AMO ser mulher, resolvi escrever esse texto para dar um up em nossas singularidades. Porque nós, mulheres, temos um jeitinho só nosso de ser especial...

Não sou contra a bandeira de "direitos iguais" mas, na boa gente, isso nunca acontecerá. Somos diferentes e ponto. E ainda bem né! Viva a desigualdade entre os sexos!

Possuimos o dom Divino da maternidade, só isso bastaria para nos diferenciar de qualquer outra criatura vivente. 

Quem é capaz de dançar loucamente a noite toda, paquerar o gatinho do outro lado da pista, dar conselhos amorosos para a amiga do lado e ainda segurar o copo de caipirinha com todo o charme de quem toca numa taça de cristal?


Quem sempre promete: "me apronto em 5 minutos", demora dez vezes isso, e quando surge linda faz o homem pensar: "é... eu esperaria quantos 5 minutos forem necessários por essa mulher..."

Quem é que com um olhar consegue sorrir docemente, repreender duramente ou conquistar facilmente qualquer pobre mortal?

Choramos mais, reclamamos mais, brigamos mais... amamos mais? Hum... essa eu não me atrevo a afirmar, mas sem sombra de dúvida nos entregamos mais.

Só nós conseguimos entender que é possível, no meio de um surto melancólico de uma amiga desesperada, fazer uma pausa para conferir a tendência de moda Primavera-Verão.

Só nós desempenhamos com excelência o papel de mãe-esposa-dona-de-casa-profissional-amiga-companheira e, ufa, mulher!

Mudanças repentinas de humor? Eu diria que isso ajuda a manter a emoção da vida á dois, não?

Sem contar a eterna mania de questionar sentimentos (também chamada de DR). Caros exemplares da figura masculina: isso é muito importante pra nós, ok!

Sim, somos emoção, coração, paixão... Também podemos ser controladoras, justiceiras. Hello man, não provoque a ira de uma mulher.

O combustível para todo esse encanto? Flores, chocolate, sapatos e carinho. Ah, e um cartão de crédito sem limite, please!

Mas tudo fica muito mais fácil com afeto. Um pouquinho de atenção e ternura fazem verdadeiros milagres no coração de uma mulher!














"A mulher é uma substância tal, que, por mais que a estudes, sempre encontrarás nela alguma coisa totalmente nova." - Léon Tolstoi

Beijos! 

domingo, 5 de setembro de 2010

Take care...

















É... nada como um dia após o outro.

E nada é melhor do que perceber que existe luz no fim da escuridão.
Após a turbulenta tempestade, visualizar tempos de calmaria é como um novo sopro de vida. Um sopro leve, suave... quase como se pudesse dizer: "Take care..."

"Se cuida", "se olhe", "se ame"... Chegou a hora de prestar atenção em si mesmo.

"Mas se não puder, estou aqui", continua o sutil sopro: "quero cuidar de você também!"

Como bicho ferido, receamos. Mas o sopro é encantadoramente lindo. Ele só quer cuidar de você. E com uma sedução fascinante, a entrega é certa. Quando nos damos conta estamos sendo ninados por braços nunca antes imaginados. E o balanço é bom.

Take care yourself dear. Cuide-se. É só isso que nosso novo sopro de vida quer.
















E esse sopro pode vir de muitas formas: uma nova atividade, uma amizade nova, um novo amor. Ou nem sempre de algo novo... Você não poderia imaginar, mas aquela pessoa que sempre esteve tão perto, e que nem sempre era alvo da sua atenção, justo "aquela" pessoa te trouxe o sorriso de volta nos lábios.

Os problemas não desapareceram, as angústias não se findaram. Mas ficou tudo tão leve, tão mais fácil de carregar.

Me lembrei de uma música que traduz bem isso:

"Quando me perdi
Você apareceu
Me fazendo rir do que aconteceu
E de medo olhei, tudo ao meu redor
Só assim enxerguei que agora estou melhor"
(Esperando na Janela - Cogumelo Plutão)
 

É... nada como um dia após o outro.

Kisses. Take care!

sábado, 4 de setembro de 2010

A internet - vilã ou mocinha?


















É um assunto sempre em evidência. Atacada por regressistas alienados, e ferrenhamente defendida por nerds neuróticos, a nossa queridinha Internet está sempre na berlinda (digo "nossa" porque se você está lendo isso é porque usa a internet, logo, aprecia também essa... hum... digamos, espécie de arte. Por que não?).

É inegável os avanços que a internet trouxe a nós, reles mortais. Ganho de tempo, dinheiro, conhecimento. Tudo isso a um click. Não é o máximo?! Ai gente, desculpa, mas sou uma caipira deslumbrada com esse mundão virtual! Não canso de admirar quanta coisa bacana a gente faz por aqui!

Posso afirmar que 90% dos meus trabalhos são fechados graças e através da Internet. Muito do que eu sei hoje como profissional também devo à infindável gama de informações especializadas disponíveis na rede.

Mas todos nós sabemos que nem só de coisa bacana vive o "www". Por trás de um PC inofensivo podem se esconder bandidos, psicopatas, amores impossíveis (ai ai)...

O fato é que a Internet tem um poder magnético de atrair ou repelir o que (ou quem) quer que seja. 














Hoje em dia não existe gente burra. E sim, quem ainda não conhece o google. Músicas, vídeos, pesquisas, e-commerce, sites de relacionamentos, notícias, jogos. Ocupação (ou falta dela), a gente vê por aqui!

Tanta ocupação gera invariáveis desentendimentos: pais e filhos; namorado e namorada; empregado e patrão... Talvez às vezes percamos a noção mesmo. É... talvez... às vezes.

Há quem diga que é um meio frio de se relacionar. Mas só quem já trocou e-mails apaixonados, declarações por DM ou brigas pelo MSN sabe que, frio é aquele que não tem sentimentos. E toda forma de demonstração de carinho é válida, seja perto ou há quilômetros de distância.

Vou pular a parte da nova moda do "fora virtual" tá. A covardia de uma pessoa ao terminar uma relação com um "block" é tão desprezível que não merece meus argumentos. 

Pessoalmente falando a internet mudou minha vida. A considero uma droga pesada, e ao mesmo tempo uma cura para alma. Tipo aquela frase: "Posso ser um remédio e posso ser um veneno. Saiba respeitar a dose..." Traz risos, curiosidades, angústias, amores, dores, enfim.

Agradeço demais aos maiores tesouros que a rede me trouxe: as amizades. É simplesmente impagável o fato de pessoas tão especiais terem entrado na minha vida de uma forma tão verdadeira e intensa. Não sei se serão para vida inteira, na verdade nem quero saber. Sei que são para AGORA e é o "agora" que eu quero viver! (úia, rimou!)

Besos!


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A bailarina.



















Não poderia deixar de falar de dança no dia de hoje, o dia da bailarina!
Não vou falar exatamente de ballet, isso ficou num passado distante (precisamente nos meus 07 ou 08 anos). Até porque o termo "bailarina" não vem de ballet, e sim de "bailar", ou seja, "dançar". Bailarina nada mais é do que Dançarina. Porém no Brasil os dois termos ganharam conotações diferentes. Usa-se "dançarina" quando alguém sem técnica ou estudo simplesmente dança (leia-se "Carla Perez"). Já "bailarina" ganhou status de profissionalização. Chamar uma bailarina de dançarina, meu amigo... é pedir pra morrer!
Sempre dancei quando pequena, mas fiquei longe desse mundo por muito tempo. Há menos de dois anos resolvi levar a dança a sério e me dedicar meeesmo. Como toda boa CDF, estudo e estudo muito para poder dar à dança o seu devido respeito. Vejo vídeos, leio artigos, ensaio em casa, enfim, tudo para não fazer feio diante essa arte tão linda.
Para quem ainda não sabe, a minha dança hoje é a Dança do Ventre. No início eram duas horas por semana. Hoje, cerca de um ano e meio depois, pratico quatro horas de aula por semana, fora os exercícios em casa e os sempre presentes ensaios para apresentações. Minha professora tem um grupo de danças, e no início do ano tive a felicidade de ser convidada para integrar à troupe. Sempre há apresentações em eventos, e isso faz com que nossa relação com a dança fique cada vez mais próxima.


Proximidade... é essa a palavra. A dança nos aproxima de nós mesmos, no caso da Dança do Ventre nos aproxima de nosso feminino também. Sim, porque não há outra dança tão feminina.


Leio muito, estudo, ouço histórias, e o que eu aprendi é que até hoje não há uma versão definitiva sobre o surgimento dessa dança no mundo. Não há registros.


O que dizem é que talvez seja a dança mais antiga que existe, desde a era Matriarcal (se você não sabe o que foi a era Matriarcal, por favor pesquise no google porque eu não vou explicar ok?). Conta-se que as mulheres reverenciavam a Deusa-Mãe pelo dom divino da maternidade. E faziam isso usando movimentos que simulavam o trabalho de parto. Com o tempo perceberam que repetir tais movimentos as ajudavam na tal hora sofredora (o parto, ui!).


Bom, mas aí os homens descobriram que as mulheres não eram tão divinas assim (que ódio!) porque sim, eles também tinham participação no ato de procriar. Daí veio a era Patriarcal (mesmo esquema do google tá) e virou o que virou hoje: os homens se acham "os" caras e nós mulheres (tão boazinhas) não vamos quebrar o encanto né...


Depois disso a dança foi pulverizada pelo mundo todo e cada povo a abraçou de uma forma peculiar. Gente, que fique claro que não afirmo nada disso, são descrições baseadas em pesquisas feitas por mim, porém sem nenhum atribuição científica visto que, como eu mencionei, não há registros.


A história dessa dança é tão rica que daria um livro, mas não quero me estender muito. Na realidade entrei nessa história para passar um pouquinho do orgulho enorme que eu tenho em representar essa arte. Em ser bailarina!


Mais do que aprimorar o audição musical, é ter sensibilidade aos acordes. Mais do que ter técnica para soltar o quadril, é sentir o coração pulsando no "dum" da música. Mais do que um corpo mais desenhado, é se descobrir linda dançando! E mais, muito mais que todos esses presentes que a dança me trouxe, estão as pessoas... pessoas lindas e iluminadas que moram no meu coração e sou muito grata à dança por me apresentar à essas pessoas. Amigas, irmãs... bailarinas deslumbrantes! Amo todas vocês meninas!



















"A alma do filósofo vive em sua cabeça,
a alma do poeta vive em seu coração,
a alma do cantor vive em sua garganta,
mas a alma da bailaina habita seu corpo todo."  - Khalil Gibran